quinta-feira, 10 de julho de 2014

Primeiras impressões: Chevrolet Camaro Conversível 2014 - NEWS

10/07/2014 11h41 - Atualizado em 10/07/2014 15h58

Primeiras impressões: Chevrolet Camaro Conversível 2014

Por R$ 239.900, esportivo tem visual reestilizado, com ar retrô.
Capota de lona continua sendo acionada apenas com carro parado.

André PaixãoDo G1, no Guarujá (SP)

Longe de ser um dos mais carros vendidos ou acessíveis no Brasil, o Chevrolet Camaro entrou para o imaginário de vários tipos de pessoas, desde crianças que acompanham a franquia "Transformers" no cinema, passando pelos fãs da dupla sertaneja Munhoz e Mariano, da canção "Camaro amarelo", aos fanáticos pelos muscle cars americanos (modelos com linhas “musculosas” no desenho).
Para reforçar a fama do esportivo, a GM começa a importar uma nova versão do Camaro, conversível, que chega com ainda mais apelo no estilo, oferecendo sensação de liberdade com cabelos ao vento. O Camaro Conversível já pode ser encontrado nas concessionárias em versão única, por R$ 239.900, ou exatos R$ 17.804 a mais do que o cupê.
A única diferença é o teto. Cupê e conversível têm os mesmos equipamentos e mecânica, inclusive o motor V8 6.2 de 406 cavalos. O visual é novo: foi apresentado em março de 2013. No Brasil, chegou primeiro na versão cupê, no fim do ano passado.
Tabela de concorrentes do Chevrolet Camaro Conversível (Foto: Divulgação)
Chevrolet Camaro Conversível (Foto: Gustavo Epifânio / G1)Chevrolet Camaro Conversível
(Foto: Gustavo Epifânio / G1)
Ao volante
G1 avaliou o esportivo por mais de 200 km, entre São Paulo e o Guarujá, litoral sul paulista. Durante o test drive, mesmo com chuva, o carro chamou atenção por onde passou. Assim que era estacionado, curiosos se aproximavam para perguntar do veículo ou pedir para tirar fotos, sobretudo na unidade amarela – também há outras 3 cores: branco, preto ou cinza.
O desenho é chamativo, com as linhas inspiradas no primeiro Camaro, de 1967. Com a reestilização de 2013, de frente o carro ficou mais moderno, com faróis mais afilados e "cara de bravo". Por outro lado, na traseira a remissão ao veículo dos anos 60 ficou mais forte do que na geração anterior. As lanternas deixam de ser divididas em duas peças de cada lado para dar lugar a um conjunto único.
Barra que liga as suspensões tem função estrutural (Foto: Divulgação)Barra que liga as torres de suspensão tem função
estrutural (Foto: Divulgação)
Reforço estrutural e V8 de 406 cv
Conversíveis, na comparação com similares de teto fixo, sofrem uma perda na rigidez estrutural. No caso do Camaro, a engenharia da GM trabalhou em alguns pontos do carro para não haver prejuízo.
Segundo a marca, foram feitos reforços em diversos pontos da carroceria, como na fixação da transmissão, assoalho central, subframes (estruturas que compõem a carroceria) dianteiro e traseiro, soleira das portas e colunas. O compartimento do motor também ganhou uma barra, que liga as duas torres de suspensão dianteira.
Com todos os reforços estruturais, o conversível ficou 126 kg mais pesado, com 1.910 kg, contra 1.790 kg do cupê. Além do peso extra, o porta-malas também ficou 30 litros menor, graças ao compartimento que acomoda a capota. Os 290 litros até são suficientes, o problema é a proteção da capota, que restringe o uso de boa parte da capacidade.
Mesmo com o peso elevado, o Camaro Conversível não fica devendo em desempenho. O conjunto mecânico possui números difíceis de serem batidos em modelos desta faixa de preço (veja tabela de concorrentes acima). O motor V8 de 6.2 litros despeja 406 cv, mesmo que disponíveis só a partir de 5.900 rpm, além de 56,7 kgfm de torque, a 4.600 rpm. Conforme dados de fábrica, o Camaro Conversível acelera de 0 a 100 km/h em 4,8 segundos, mesma marca do cupê.
Aliada à tração traseira e a uma boa transmissão automática de seis marchas, com opção de troca no volante por paddle shifts (borboletas),  essa força toda proporciona boa dose de diversão ao volante, principalmente em estrada. Na cidade, as dimensões nada enxutas do carro – principalmente na largura – acabam preocupando, sobretudo em vias com faixas mais apertadas.
É preciso força para destravar a alavanca e recolher a capota (Foto: Divulgação)É preciso força para destravar a alavanca e recolher
a capota (Foto: Divulgação)
Capota de lona: eternos 20 segundos
Segundo a Chevrolet, a lona da capota do Camaro é a mesma do Corvette.
Mesmo com ela aberta, e em velocidades acima de 100 km/h, é possível manter a conversa sem precisar elevar o tom de voz.
Com a capota fechada, o isolamento é tão bem feito que às vezes dá pra esquecer se tratar de um teto retrátil. A sensação é reforçada pela boa qualidade do som com 10 alto-falantes.
O tempo nublado, às vezes chuvoso, durante o teste proporcionou a melhor oportunidade para testar a eficiência do sistema que aciona a capota do Camaro. O teto pode ser armado ou rebatido em 20 segundos, tempo igual ao do Camaro anterior e que está na média de outros conversíveis.
O que deixa a desejar é o protocolo para realizar a manobra. O carro não pode estar em movimento e a alavanca de câmbio deve estar, obrigatoriamente, na posição P. Além disso, é preciso travar (ou destravar) uma alavanca manual, posicionada no teto, tarefa que exige certa força. Outro incomodo é ter que segurar o botão durante todo o processo: não existe um acionamento único, automático.
Chevrolet Camaro Conversível (Foto: Gustavo Epifânio / G1)Chevrolet Camaro Conversível
(Foto: Gustavo Epifânio / G1)
Caso a capota esteja aberta e comece a chover repentinamente, se não houver um local seguro para que o carro seja estacionado para ter a capota recolhida, certamente os ocupantes e o interior do veículo ficarão molhados – como aconteceu durante o teste.
Dessa forma, os 20 segundos parecem uma eternidade quando está chovendo. Segundo a GM, o complicado procedimento é por motivos de segurança.
Como comparação, o BMW Z4, leva os mesmos 20 segundos para ter a capota recolhida, porém o acionamento pode ser feito com o veículo em movimento, até os 40 km/h. Já o Audi A5 Cabrio, apesar de ser mais luxuoso e menos esportivo, é ainda mais eficiente. A manobra leva 15 segundos e pode ser feita com o carro andando a até 50 km/h.
Interior tem couro e plásticos duros (Foto: Divulgação)Interior tem couro e plásticos duros
(Foto: Divulgação)
Devendo em equipamentos
Pelos quase R$ 240 mil cobrados pela GM, o Camaro poderia ser mais bem equipado e ter materiais de melhor nível no interior.
A construção é sólida, com ótimos encaixes, porém, apesar de alguns pedaços do painel em couro, a maior parte da peça é composta por plásticos duros. O único charme, além do estilo, fica por conta da fileira de LEDs nas portas.
Entre os equipamentos de série, airbags frontais e laterais – esses últimos também fazem a função de bolsas de cabeça- , bancos de couro com aquecimento, freios da consagrada marca Brembo, sensor de ré com câmera e bancos dianteiros com regulagem elétrica. O ar-condicionado é manual e de apenas uma zona, incompatível para um veículo desta faixa de preço.
Como contraponto, estilo e ergonomia agradam. Os comandos estão todos ao alcance das mãos, incluindo ventilação, aquecimento dos bancos e ajustes do MyLink, central multimídia semelhante à do Onix. Ela tem as funções de rádio, navegação e conexão com dispositivos móveis. Ainda no console, estão agrupados quatro relógios, que registram temperatura do motor e do óleo, pressão do óleo e carga da bateria.
Se o motorista não quiser desviar os olhos da direção, pode acionar o head-up display, um projetor que mostra, no para-brisa, informações de velocidade, temperatura externa ou rotação do motor, em vários modos. O recurso pode ser recolhido e tem altura ajustável.
Chevrolet Camaro Conversível (Foto: Divulgação)Chevrolet Camaro Conversível (Foto: Divulgação)
Conclusão
Entre os esportivos, não há concorrente que ofereça potência semelhante à do Camaro pelo preço que o GM tem no Brasil.
Entre os conversíveis, a oferta é ainda mais restrita. Os principais rivais do Camaro Conversível são Mercedes-Benz SLK, BMW Z4 e Audi TT Roadster. Os três, entretanto, são equipados com motores quatro cilindros que possuem praticamente metade dos cavalos do americano. BMW e Audi possuem motoros 2.0, de 184 e 211 cv, respectivamente, enquanto o Mercedes tem um 1.8 de 204 cv.
Assim, os alemães também são mais baratos, porém oferecem mais equipamentos e melhor acabamento. O Audi, de R$ 227 mil, tem som da consagrada Bose e ar-condicionado digital. O Z4 sai por R$ 217.950 e, além de ar digital, tem sensores crepuscular e de chuva e ajuste de modos de direção. O Mercedes, de R$ 234.900, apesar de ser o europeu mais caro, ainda é mais barato do que o Camaro, e oferece mais itens de série entre os quatro modelos. Nele, há, de série, ar-condicionado digital, acionamento do teto a distância e os sistemas de segurança de auxílio a estacionamento e de detecção de fadiga do motorista.
Se a esportividade for o maior desejo do consumidor, o Camaro é a opção mais indicada. O custo-benefício dos 406 cv por R$ 239.900 é imbatível. Como não há outros "muscles cars" importados pelas próprias fabricantes, uma saída pode ser a importação direta de rivais como Ford Mustang e Dodge Challenger, porém o processo pode ser burocrático e demorado. Agora, se a pretensão do cliente for aliar uma dose de esportividade a luxo, é o caso de escolher algum do trio alemão – com vantagem para o SLK.
Chevrolet Camaro Conversível (Foto: Gustavo Epifânio / G1)Chevrolet Camaro Conversível (Foto: Gustavo Epifânio / G1)
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Novo Honda Fit EX é eficiente, mas caro e despojado - NEWS

Novo Honda Fit EX é eficiente, mas caro e despojado

Honda Fit EX

Bom espaço e desempenho justo não convencem a pagar R$ 62,9 mil
pela versão, que perdeu equipamentos de conforto e segurança

Texto e fotos: Fabrício Samahá

Em um prazo dos mais curtos dentro dos padrões da indústria brasileira — pouco mais de cinco anos após o lançamento do modelo anterior e apenas nove meses desde sua apresentação no Japão —, a Honda lançou o Fit nacional de terceira geração. Quando um carro é reformulado, esperam-se grandes evoluções e que nada tenha sido piorado em relação ao antigo, mas a avaliação inicial por ocasião de seu lançamento, em abril, havia deixado dúvidas a esclarecer em um teste completo.
Das quatro versões de acabamento do novo Fit, todas equipadas com o mesmo motor de 1,5 litro e quatro válvulas por cilindro, duas representam as maiores fatias de mercado da linha: a LX e a EX, segunda e terceira — na ordem — dentro da escala ascendente de preços. Escolhemos avaliar a EX, que vem de série com câmbio automático de variação contínua (CVT), por trazer mais itens que pretendíamos analisar em detalhes.

Honda Fit EX

Honda Fit EX
Honda Fit EX
 
Vincos marcados e faróis de perfil baixo deixaram mais esportivo o desenho
do Fit, que traz belas rodas de 16 pol, mas as lanternas traseiras dividem opiniões

O conteúdo de série passa por bolsas infláveis frontais, freios antitravamento (ABS) comdistribuição eletrônica entre os eixos (EBD), cintos de segurança de três pontos para todos os ocupantes, pontos de ancoragem Isofix para assentos infantis, faróis de neblina, rodas de alumínio de 16 pol, ar-condicionado, direção assistida com volante regulável em altura e distância, controles elétricos de vidros, travas e retrovisores, travamento de portas a distância, alarme, banco traseiro bipartido e reclinável, câmera traseira para manobras e rádio/toca-CDs com interface Bluetooth para celular e comandos no volante.

Há bons detalhes como encosto traseiro com
ajuste entre duas posições, assento que
rebate junto ao encosto e câmera para manobras

Embora o pacote atenda bem às necessidades da maioria, o que se pede por ele faz esperar mais: R$ 62.900, mais R$ 1 mil por pintura metálica ou perolizada. Está acima de hatches compactos mais potentes e bem-equipados, como Ford Fiesta Titanium 1,6 Powershift (R$ 59.590) e Peugeot 208 Griffe 1,6 automático (R$ 58.790), e já não muito distante de modelos médios como Fiat Bravo Absolute 1,75 Dualogic (R$ 65.180) e Ford Focus S 1,6 Powershift (R$ 67.590).
O novo desenho do Fit expressa modernidade com os vincos bem marcados e a frente mais esportiva, que abandona os enormes “olhos” do anterior em favor de faróis de perfil baixo, alinhados aos de City e Civic. O ângulo mais controverso é a traseira, na qual as extensões refletivas das lanternas pelas colunas — embora válidas para criar ligação com outro Honda, oCR-V — parecem improvisadas, enquanto as simulações de saídas de ar no para-choque soam desnecessárias. A Honda não informa o novo coeficiente aerodinâmico (Cx).

Honda Fit EX

Honda Fit EX
Honda Fit EX
 
Simplicidade em excesso e perda de equipamentos prejudicam o interior, a
iluminação dos instrumentos requer revisão e o porta-malas, amplo, diminuiu

Um ponto positivo é a qualidade dos painéis de carroceria, que deixam vãos estreitos e com alinhamento impecável, mesmo nas curvas — só os da quinta porta poderiam ser menores. Em contrapartida, o cofre do motor e a parte interna do capô em cor de fundo, sem pintura, deixam a sensação de economia extrema.


O interior tem aspecto simples, pouco melhor no EX — em comparação aos mais simples DX e LX — pela inserção de apliques em tom prata no volante e em preto brilhante no painel. Os plásticos são rígidos (nem mesmo o volante é macio), embora bem montados, e há falhas como a fixação da base dos bancos dianteiros bem à vista. O motorista dispõe de um banco bem conformado e encontra boa posição, com pedais e volante bem posicionados em relação ao assento, mas seria melhor com um curso mais longo para o ajuste em distância da coluna de direção.
O painel espartano sugere clareza de leitura, que seria obtida durante o dia se a iluminação permanente em tom âmbar tivesse maior contraste ao fundo preto. O inconveniente é agravado pela claridade da tela central do painel, também ajustada pelo controle de intensidade, mas sempre mais alta que a dos instrumentos. O “computador de bordo” quase não merece tal denominação, pois informa apenas a média de consumo. Embora não exista a programação Econ dos Hondas superiores, que altera parâmetros para economizar combustível, a palavra Eco aparece no quadro quando o motorista dirige de forma moderada.

Honda Fit EX
Honda Fit EX
 
Bancos acomodam bem e o espaço para pernas atrás foi ampliado, embora a
largura ainda seja pouca para três pessoas; cintos de três pontos são para todos

Há bons detalhes no Fit, como encosto traseiro com ajuste entre duas posições, assento posterior que rebate junto ao encosto para permitir o transporte de itens volumosos no assoalho, comandos de áudio e telefone no volante, porta-copos ajustável diante do difusor de ar esquerdo, alças de teto com retorno suave, bons locais para objetos, sistema de áudio com conexões USB e auxiliar, câmera traseira para manobras (com escolha entre três ângulos de visualização) em tela de cinco polegadas, controle elétrico de vidros com temporizador(mas a função um-toque está restrita ao do motorista) e faróis de neblina.
Ao comparar o novo modelo ao anterior que avaliamos em 2010, porém, nota-se que a Honda “depenou” o EX de itens como ar-condicionado com controle automático, controlador de velocidade, ajuste do intervalo do limpador de para-brisa, repetidores laterais das luzes de direção, mostrador gráfico de consumo instantâneo e até a bolsa para revistas atrás do banco do motorista (restou a do lado do passageiro). Seu preço justificaria ainda oferecer mostrador de temperatura externa, faixa degradê no para-brisa, porta-luvas refrigerado, abertura e fechamento dos vidros a distância e iluminação nos para-sóis.
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Honda CB 500X encara roteiro gastronômico em Tiradentes (MG) - NEWS

Honda CB 500X encara roteiro gastronômico em Tiradentes (MG)
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Aldo Tizzani
Da Infomoto, em Tiradentes (MG)
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Fomos até Tiradentes (MG) com a recém-lançada Honda CB 500X para desvendar uma das cidades mineiras que mais atrai motociclistas. Tiradentes, terra do alferes Joaquim José da Silva Xavier, mártir da Inconfidência Mineira, sedia um dos maiores encontros de motos do Brasil: é o BikeFest, realizado há 22 anos.
Segundo Jordano Berg, organizador do evento, o público é diversificado. "Além de motociclistas com suas motos custom, o encontro atualmente tem o poder de atrair outras tribos", conta, reiterando que a infraestrutura da cidade e a receptividade de seus habitantes contribuem para o fortalecimento do evento.
Fora isso, a cidade -- que apresenta um dos conjuntos arquitetônicos mais preservados entre os pontos históricos brasileiros -- promove a partir de 22 de agosto a 17ª edição do Festival de Gastronomia. Por isso, este roteiro elaborado por Infomoto deixou de lado as principais atrações turísticas da região, como igrejas, museus e monumentos, para focar em outra riqueza local: a gastronomia.
Tiradentes oferece novas experiências para os amantes de duas rodas, belas paisagens e uma pitada generosa de comidas típicas.
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Veja lindas imagens da CB 500X em Tiradentes21 fotos

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Em função do piso irregular, rodar pelas ruas de Tiradentes (MG) é uma grande aventura Leia mais Mario Villaescusa/Infomoto
CORONEL XAVIER CHAVES
Para abrir o apetite, cruzamos Tiradentes -- e seu tradicional calçamento de pedras -- para visitar Coronel Xavier Chaves, município a 22 quilômetros de distância. A cidade é conhecida como "Cidade da Cantaria" (arte com pedra) e também por abrigar o engenho de cana mais antigo do Brasil.
Com mais de 250 anos produzindo uma das melhores cachaças do país, o engenho Boa Vista pertenceu ao irmão mais velho de Tiradentes, Domingos da Silva Xavier. A construção colonial do século 18 é tombada pelo patrimônio histórico.

Outro ponto de parada obrigatória é a Igrejinha do Rosário. Construída por escravos, ela é toda de pedra, no estilo barroco jesuítico. Lá habita David Fuzatto, 50, artesão que desde os 13 faz esculturas. Pioneiro na região, Fuzatto "trabalha a pluralidade de formas" com seu martelete pneumático -- ele transforma pedra-sabão ou granito em animais, flores ou personagens regionais. Para quem quiser conhecer seu trabalho, seu atelier, ao ar livre, fica no km 4,5 na rodovia que vai para Coronel Xavier Chaves.
Ficha técnica - Honda CB 500X
  • Preço 
    R$ 23.500 (standard) e R$ 25 mil (com ABS)
  •  
  • Motor 
    Dois cilindros, DOHC, 471 cm³, refrigeração a líquido
  •  
  • Potência 
    50,4 cv (8.500 rpm)
  •  
  • Torque 
    4,55 kgfm (7.000 rpm)
  •  
  • Câmbio 
    Seis marchas
  •  
  • Dimensões 
    2.095 mm (comprimento); 830 mm (largura); 1.260 mm (altura)
  •  
  • Peso (a seco) 
    180 kg (standard) e 182 kg (com freios ABS)
  •  
  • Capacidade do tanque 
    17 litros
DIRETO DO FOGÃO
Depois de rodar o dia inteiro com a Honda CB 500X, a deixamos descansando na pousada em que estávamos instalados, no centro da cidade. Era hora de experimentar um dos pratos mais tradicionais da culinária mineira, o tutu de feijão, do bar do Celso.
Bem servido, custa R$ 47 para duas pessoas e acompanha couve, linguiça, lombo, costela de porco e aquele arroz com leve sabor de alho. Além do tutu, claro. O restaurante, aberto em 1985, não aceita cartões, mas vale a pena levar dinheiro para comer ali.

No dia seguinte seguimos até Bichinho, no distrito de Prados, município vizinho ao de Tiradentes. O local é conhecido pelo seu artesanato diversificado -- móveis feitos com madeira de demolição, biscuit, gesso, couro, joias, ferro, crochê, tapetes e fuxico. Mas estávamos em busca de outro tesouro: o restaurante Tempero da Ângela.

Simples e rústico, o local cobra R$ 23 por pessoa (também não aceita cartões) e o turista pode comer à vontade. Os pratos ficam em uma estante e os talheres em gavetas. O inusitado é que os clientes se servem diretamente do fogão à lenha. Há várias opções: torresmo, arroz, feijão, tutu, pernil, frango com quiabo, purê de mandioquinha, angu, mandioca frita e cozida. Muitos dos legumes e folhas servidos são colhidos na horta que fica nos fundos do restaurante.
A hora da volta
  • CB 500X é versátil e confortável 
    Na volta, o painel marcava 1.290 quilômetros. Apesar de várias horas sobre a moto, impressiona o fato de o piloto chegar inteiro -- o assento largo, de boa densidade, ajuda a absorver irregularidades. Outra qualidade é a ergonomia: boa posição de pilotagem e ótima proteção aerodinâmica. O motor é progressivo: não vibra, "enche" de forma gradativa e casa bem com o preciso câmbio de seis marchasFoto: Mario Villaescusa/Infomoto
SEM SEGREDO
"O segredo é não ter segredo. O que fazemos aqui é o mesmo que fazemos nas nossas casas. Usamos produtos de qualidade, sem agrotóxicos e os animais criados da forma mais natural possível", conta dona Ângela, nascida e criada na cidade de Bichinho. A cozinheira diz que o restaurante nasceu de um sonho: ver os três filhos com diploma universitário. Depois de 11 anos aberto, ela conseguiu: tem uma filha advogada, outra psicóloga e um filho formado em educação física.

Ao final, tomamos um cafezinho servido na xícara de ágata e adoçado com rapadura. Dona Ângela diz que recebe muitos motociclistas e estrangeiros que buscam sabor diferenciado e preço justo, seja na semana santa, férias, carnaval ou ano novo.
Bichinho fica a apenas a oito quilômetros do centro de Tiradentes, em trecho 100% de pedras. Neste deslocamento a CB 500X se deu muito bem, principalmente na absorção de impactos. Apesar do piso bastante irregular, o conjunto traz suspensão dianteira com molas internas maiores e curso 20 mm mais longo que a de suas irmãs CB 500F e CBR 500R. Assim, o garfo dianteiro convencional garante mais conforto -- são 140 mm de curso na dianteira e 118 mm na traseira, com sistema pró-link. 
Mario Villaescusa/Infomoto
"O segredo é não ter segredo", diz dona Ângela, do "Tempero da Ângela"


DOCE DE LEITE
O Largo das Forras, no centro de Tiradentes, e seus arredores estão recheados de bares e restaurantes, pontos de encontro de turistas e motociclistas. Além dos tradicionais pratos da culinária mineira, as comidas de boteco ganham espaço. Para quem gosta de petiscar, a dica é o Mandalum. O restaurante tem uma lista imensa de opções -- entre as boas pedidas estão o bolinho de feijão (muito parecido com a massa do acarajé) e a tradicional linguiça servida com mandioca frita. Cuidado com a pimenta.

Para quem sentiu falta de doce, duas boas opções: Chocolateria Puro Cacau (chocolate quente, em barras e várias opções de doces em compota) e os doces produzidos por Francisco Paula Xavier. Seu Chico Doceiro, 83 anos, faz doce de leite há 48. De cabelos brancos e bigode fininho, o franzino e "elétrico" doceiro não para falar e de mexer a grande colher de pau no tacho de alumínio -- cada tacho com 15 litros de leite leva até três quilos de açúcar e fica no fogo por cerca de três horas.
Para seu Chico, "o trabalho é o melhor remédio". Atualmente ele faz seis opções de doce de leite, além dos doces de abóbora, banana, em calda e cristalizados. Mas qual é o segredo de tanta vitalidade? Segundo ele: "comer doce após o almoço".
Mario Villaescusa/Infomoto
Para Chico Doceiro, "comer um doce após o almoço" é vital
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